Páginas

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Confissões




     Sei que é meio estranho para um blog com pouquíssimas visualizações diárias, alguém como eu, fazer uma confissão sendo que bem poucos irão ver... De um lado isso até seria bom, pois menos pessoas com certeza veriam menos tolices. Porém, por outro, seria bem legal se vissem cada texto, se vissem cada palavra, se conseguissem através das palavras sentir o que em cada texto senti e estou sentindo.
  
     E você agora pergunta: “Sophi’s, Mas por que está escrevendo? Se ninguém vê, porque é que insiste?”

    Eu mesma já me fiz esta pergunta, e chorei por não saber a resposta, tentei excluir o blog e parar com tudo, tudo o que já havia escrito.
    
   Mas então, Depois de um tempo, ouvindo uma música, senti o que são palavras... Compreendi, o porquê escrever, e o porquê jogá-las para fora do coração. Compreendi que não se devem dizer palavras otimistas e deixar que apenas o tempo escute e o vento leve suavemente para a caixa do esquecimento. E é por isso que confesso a vocês agora por palavras o que as pessoas pensam, mas mais que isso qual o meu conceito sobre elas

    Pensam que palavras são meras palavras. Mas todos nós sabemos que as palavras têm um poder inexplicável.

    Com palavras conseguimos animar alguém, e por outro lado, matar a fé de alguém... Com palavras falamos coisas belas a quem amamos, e quando o amor não existe, rs mesmo que seja por pensamento, ainda Assim,algumas palavras ali são pronunciadas...e aiaiai se aquele medíocre indivíduo ouvisse você nesse momento...

    São pelas palavras que compõem os sentimentos, que compõem a canção, que compõem a vida, e é por isso que aqui eu escrevo...

   São pelas palavras jamais pronunciadas por aquele coração que sofre em silencio, e que mesmo em pensamento não conseguem expressar uma palavra se quer...

   Falo e escrevo pelo sorriso, pelo sentimento, pela lágrima, pelas mãos tumulas, pela batida do coração, pelo desejo inflame, por cada dedilhar de um violão, por cada nota que sai embargada de uma garganta, por cada passo encharcado e manco, por cada olhar assustado e confuso, por cada expressão facial de alguém...
    
             Em fim...

Faço pelas palavras, mas faço por você também, que agora lê...